quarta-feira, 25 de abril de 2012

Os postadores Ricardo Azevedo Biografia

Azevedo, Ricardo (1949) Biografia Ricardo José Duff Azevedo (São Paulo SP 1949). Escritor de literatura infantil e juvenil, ilustrador, pesquisador e publicitário. Filho de Aroldo de Azevedo - professor da Faculdade de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) - e autor de livros didáticos. Estuda no colégio alemão Visconde de Porto Seguro, então localizado na Praça Roosevelt, local que se transformará no cenário de alguns de seus livros. Ingressa, em 1970, na Faculdade de Comunicações da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP, mas no ano seguinte opta pelo curso de Comunicação Visual da Faculdade de Artes Plásticas. Faz estágio em uma agência de propaganda nos departamentos de redação e de criação. Forma-se em 1974 e passa a trabalhar como redator. Paralelamente atua também com ilustrações, direção de arte e projetos visuais. Começa a escrever ainda muito jovem, por volta de 1967, aos 17 anos, escreve Um Autor de Contos para Crianças, publicado em 1982 sob o título Um Homem no Sótão. Estréia como autor e ilustrador em 1980, com O Peixe que Podia Cantar. A partir de 1983, passa a dedicar-se mais à literatura e à ilustração do que aos trabalhos de publicidade. Desenvolve então pesquisas sobre folclore e contos populares, e retoma os estudos acadêmicos. Ingressa no curso de mestrado no Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH/USP), que conclui em 1998, com a dissertação: Como o Ar não Tem Cor, se o Céu É Azul? - Vestígios dos Contos Populares na Literatura Infantil. Em 2004, apresenta o trabalho Abençoado e Danado do Samba: um Estudo sobre as Formas Literárias Populares - o Discurso da Pessoa, das Hierarquias, do Contexto, do Senso Comum e da Folia, recebendo o título de Doutor na mesma instituição. Como professor convidado em cursos de especialização em Arte-Educação e Literatura, ministra palestras e escreve artigos abordando questões referentes à formação de leitores e ao uso da literatura de ficção na escola. Autor, na maioria das vezes, dos desenhos de seus próprios livros, Ricardo Azevedo ilustra também textos de outros autores. Escreve ainda letras de músicas, algumas publicadas em Feito Bala Perdida, juntamente com outros poemas.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Grupo Club da Leitura Biografia de Ziraldo


Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. É irmão do também desenhista, cartunista, jornalista e escritor Zélio Alves Pinto e também de Ziralzi Alves Pinto, seu grande amigo. Estudou dois anos no Rio de Janeiro e voltou a Caratinga, tendo concluído o módulo científico (atual ensino médio). Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957. Seu talento no desenho já se manifestava desde essa época, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas seis anos de idade.
Começou a trabalhar no Jornal Folha de Minas, de Belo Horizonte, em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e posteriormente no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.
Em 1960, lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil. Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil. Nos anos 70, aEditora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial.

Caricatura de Ziraldo.
Em 1969, Ziraldo recebeu o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.
Foi fundador e posteriormente diretor do periódico O Pasquimtabloide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.
Em 1980, lançou o livro "O Menino Maluquinho", seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema.
Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma das mais recentes foi a "Revista Bundas", uma publicação de humor sobre o cotidiano que faz uma brincadeira com a revista "Caras", esta, voltada para o dia-a-dia de festas e ostentação da elite brasileira. Ziraldo foi também o fundador da revista "A Palavra" em 1999.
Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas Private Eye daInglaterraPlexus da França e Mad, dos Estados Unidos.
Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto.
Desde o ano de 2000 participa da "Oficina do Texto", maior iniciativa de coautoria de livros do Mundo, Criada por Samuel Ferrari Lago então diretor do Portal Educacional, onde já ilustrou histórias que ganharam textos de alunos de escolas do Brasil todo, totalizando aproximadamente 1 milhão de diferentes obras editadas em coautoria com igual número de crianças.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Monteiro Lobato

aprendizes de Monteiro Lobato -Nayane Elidia

Escritor brasileiro

Biografia de Monteiro Lobato:


Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor brasileiro. "O Sitio do Pica-pau Amarelo" é uma de suas obras de maior destaque na literatura infantil. Foi um dos primeiros autores de literatura infantil em nosso país e em toda América Latina. Formado em Direito, presta concurso para Promotoria Pública, é aprovado e assume o cargo na cidade de Areias, no Vale do Parnaíba. Tornou-se fazendeiro ao herdar as terras de seu avô. Vendeu a propriedade e foi morar em São Paulo. Tornou-se editor, criando a Editora Monteiro Lobato e mais tarde a Companhia Editora Nacional e a Editora Brasiliense. Metade de suas obras é formada de literatura infantil.
Monteiro Lobato (1882-1948) nasceu no dia 18 de abril, em Taubaté, São Paulo. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé. Desde menino já mostrava seu temperamento irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou fazer a primeira comunhão. Fez o curso secundário em Taubaté. Estudou no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo.
Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital e em 1904, na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do Parnaíba, no ano de 1907.
Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute (1916). Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais e revistas, fazia desenhos e caricaturas.
Herdou as terras do avô, mudou-se com a família para a fazenda Buquira. De promotor passou a fazendeiro. No dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma carta sua enviada à redação, criticando as queimadas feita pelos caboclos, na região. Sua carta foi publicada na edição da tarde e causou grande polêmica. Em seguida o conto Urupês também foi publicado. Nele Lobato criou a figura de Jeca Tatu, símbolo do caipira brasileiro.
Em 1917 vendeu a fazenda e foi morar na capital. Agora passou de fazendeiro para editor. Criou a Editora Monteiro lobato e mais tarde a Editora Nacional e a Editora Brasiliense. Nesse ano Lobato publicou no Jornal O Estado de São Paulo, um artigo polêmico intitulado "Paranoia ou Mistificação?", era uma crítica à exposição de pintura expressionista de Anita Malfatti, pintora paulista recém chegada da Europa. Estava criada uma polêmica, que acabou se transformando no estopim do movimento modernista.
Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado em geral, são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Parnaíba, quando da crise do plantio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estreia na literatura, em 1918, Lobato criou a figura do "Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro. As histórias do "Sítio do Pica-pau Amarelo, e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, escritas em 1939, misturam a realidade e a fantasia usando uma linguagem coloquial e acessível.
José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948. dormindo, vitima de um infarto.

     LIVROS ESCRITOS

Literatura Infantil
1920 - A menina do narizinho arrebitado
1921 - Fábulas de Narizinho
1921 - Narizinho arrebitado
1921 - O Saci
1922 - O marquês de Rabicó
1922 - Fábulas
1924 - A caçada da onça
1924 - Jeca Tatuzinho
1924 - O noivado de Narizinho
1927 - As aventuras de Hans Staden
1928 - Aventuras do príncipe
1928 - O Gato Félix
1928 - A cara de coruja
1929 - O irmão de Pinóquio
1929 - O circo de escavalinho
1930 - Peter Pan
1930 - A pena de papagaio
1931 - Reinações de Narizinho
1931 - O pó de pirlimpimpim
1932 - Viagem ao céu
1933 - Caçadas de Pedrinho
1933 - Novas reinações de Narizinho
1933 - História do mundo para as crianças
1934 - Emília no país da gramática
1935 - Aritmética da Emília
1935 - Geografia de Dona Benta
1935 - História das invenções
1936 - Dom Quixote das crianças
1936 - Memórias da Emília
1937 - Serões de Dona Benta
1937 - O poço do Visconde
1937 - Histórias de Tia Anastácia
1938 - O museu da Emília
1939 - O Picapau Amarelo
1939 - O minotauro
1941 - A reforma da natureza
1942 - A chave do tamanho
1944 - Os doze trabalhos de Hércules
1947 - Histórias diversas

Outras obras - temática adulta
O Saci Pererê: resultado de um inquérito (1918)
Urupês (1918)
Problema vital (1918)
Cidades mortas (1919)
Idéias de Jeca Tatu (1919)
Negrinha (1920)
A onda verde (1921)
O macaco que se fez homem (1923)
Mundo da lua (1923)
Contos escolhidos (1923)
O garimpeiro do Rio das Garças (1924)
O choque (1926)
Mr. Slang e o Brasil (1927)
Ferro (1931)
América (1932)
Na antevéspera (1933)
Contos leves (1935)
O escândalo do petróleo (1936)
Contos pesados (1940)
O espanto das gentes (1941)
Urupês, outros contos e coisas (1943)
A barca de Gleyre (1944)
Zé Brasil (1947)
Prefácios e entrevistas (1947)
Literatura do minarete (1948)
Conferências, artigos e crônicas (1948)
Cartas escolhidas (1948)
Críticas e Outras notas (1948)
                                         Obras do Monteiro Lobato

  Uma das obras de Monteiro Lobato que virou desenho foi "O sítio do Pica-Pau Amarelo" com os personagens (Emília, Dona Benta, Narizinho, Pedrinho) dentre outros. O "Síto do Pica-Pau Amarelo" é um dos mais conhecidos do Brasil.





















domingo, 22 de abril de 2012

Patativa do Assare
Amadores da Leitura

Patativa do assare fez um unico filme que nem pode termina.Que se chama Ave Poesia que foi colocado em cartaz em 2009 Patativa do assare ave poesia e um documentario dirigido por rosemberg cariry,que vinha filmando o poeta desde o fim dos anos 70.Se apoianos fatos que vinha aconteceram nos ultimos 50 anos no brasil e encaixa a poesia de Assare na linha do tempo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Grupo caçadores de literatura 

Contos mais famosos         Todos viraram filmes ou teatros

grupo caçadores de literatura

Os irmãos Grimm (em alemão Brüder Grimm ou Gebrüder Grimm), Jacob (4 de janeiro de 178520 de setembro de 1863) e Wilhelm (24 de fevereiro de 178616 de dezembro de 1859),[1] foram dois alemães que se dedicaram ao registro de várias fábulas infantis, ganhando assim grande notoriedade. Também deram grandes contribuições à língua alemã com um dicionário (O Grande Dicionário Alemão - Deutsches Wörterbuch) e estudos de linguística e folclore.


A família é originária da cidade de Hanau no estado de Hessen. Os avós e bisavós eram protestantes. Os pais, Philipp Wilhelm e Dorothea Grimm, tiveram nove filhos dos quais apenas Ferdinand, Ludwig Emil, Charlotte, Jacob e Wilhelm Karl sobreviveram. A casa onde os irmãos nasceram está localizada na antiga praça das armas da cidade de Hanau. Em janeiro de 1791, Philipp foi nomeado funcionário na sua cidade natal, Steinau, em Kinzing, onde a família instalava-se. Em 1796 o pai deles morreu com 45 anos de idade. A mãe, a fim de assegurar ao filho mais velho todas as chances de conseguir avançar na carreira jurídica, enviou os dois filhos para junto de sua tia em Kassel. Jacob frequentou a Universidade de Marburg e estudou Direito, como o pai, e seu irmão juntou-se a ele um ano depois no mesmo curso. Um dos seus professores, Friedrich Carl von Savigny, abriu sua biblioteca privada para os jovens estudantes ávidos pelo saber e amantes de Goethe e Schiller, para fazê-los descobrir os escritores românticos e os minnesang. Savigny que trabalhava em uma História do Império Romano, encaminha-se para Paris em 1804 para suas pesquisas. Em janeiro de 1805, ele convidou Jacob a ajudá-lo, o que este fez sem demora. Na qualidade de ajudante, ele se voltou durante vários meses para a literatura jurídica. Desta época data o seu afastamento de temas jurídicos. Em sua correspondência, ele fala querer apenas consagrar-se à pesquisa sobre a "magnífica literatura da Alemanha antiga".

 

terça-feira, 17 de abril de 2012

        Obras Que  Viraram Filmes e Peças De Teatro

                                Maria Jose Dupré ;D



 "Cachorrinho Sampa"


"Gina"


"Os Rodrigues"


"Eramos Seis"


"Ilha Perdida"


   [Observações]

Éramos Seis é o título de um romance escrito por Maria José Dupré, publicado em 1943 e adaptado para o cinema e a televisão em quatro ocasiões, na forma de telenovela. A obra foi premiada pela Academia Brasileira de Letras com o prêmio Raul Pompeia, tendo ainda sido traduzido em vários idiomas.

Éramos Seis conta a história de Dona Lola e sua família, uma bondosa e batalhadora mulher que faz de tudo pela felicidade do marido, Júlio, um vendedor, e dos quatro filhos do casal: Carlos, Alfredo, Julinho e Maria Isabel. A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando Júlio trabalha para pagar as prestações da casa onde moram, na avenida Angélica, em São Paulo, nas proximidades do parque Buenos Aires, no local onde mais tarde se ergueu o Edifício São Clemente, passando pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice. Conforme os anos passam, vão se modificando as coisas na vida de Dona Lola, com a morte de Júlio; o sumiço de Alfredo pelo mundo; a união de Isabel com Felício, um homem desquitado; a ascensão de Julinho, que se casa com uma moça de família da nata da sociedade carioca. O título do romance vem da situação de Dona Lola ao fim da vida, sozinha numa casa de repouso confortável, dirigida pelas "Irmãs Esperança", na rua da Consolação, em São Paulo, próxima ao Centro, o que lhe permite frequentar o Teatro Municipal e os cinemas. Eram seis, sua vida mudou e agora só resta ela. Também são expostos no livro outras personagens, como os familiares de Lola: na cidade de Itapetininga, interior paulista, moram a mãe, Dona Maria; a tia Candoca; as irmãs Clotilde, solteira, e Olga, casada com Zeca, seu cunhado; na cidade, vive a rica tia Emília, irmã de seu pai; e a filha dela (de tia Emília), Justina.




Produzido Por:

Johnatas

Felipe 

Joyce

Luis

                                    OBRIGADO !!! 

MAURICIO DE SOUSA

Wallace Luiz de Oliveira -17 de abril de 2012]

                                      MAURICIO DE SOUSA

  Os personagens criados por Mauricio de Sousa foram impressos em mais
de um bilhão de revistas em 120 países diferentes. Viraram filmes, parque de
diversões, brinquedos e a principal marca dos quadrinhos brasileiros. A origem
do sucesso da Turma da Mônica com o público infantil está na própria
história deste cartunista e desenhista nascido em Santa Isabel e criado em
Mogi das Cruzes, ambas cidades do interior paulista.
“Foi o público que me escolheu. Quando comecei a desenhar história em quadrinhos,
eu fazia tirinhas de jornal. Como eu era jovem, as referências eram da
minha vivência recente, de quando era moleque.” Com sua arte, percebeu que
criança gosta de ver criança. E o pequeno Mauricio, logo após os primeiros gibis,
leu as histórias fantásticas de Monteiro Lobato. “Eu sabia passagens inteiras do
Lobato, de cor.” A dentuça Mônica o faz lembrar da também sagaz Emília.
Como empresário e prático da cultura, Mauricio de Sousa alerta para as
dificuldade da arte nos países latinos. “A cultura não é um artigo de primeira
necessidade – a não ser para uma minoria. Nos países em desenvolvimento,
às vezes, o pão é mais importante que o livrão.” Em tempos modernos, com
novas tecnologias para produção e difusão do desenho, Sousa retorna a um
dilema seminal do artista. “Está cada vez mais fácil fazer animação e cada vez
mais difícil fazer uma boa história.”
Como começou a Turma da Mônica?
A Turma da Mônica começou quando eu peguei lápis e papel na casa dos meus
pais e passei a rabiscar tudo: parede, chão, cadernos de poesia do meu pai. Descobri
que era gostoso desenhar. Toda criança desenha – umas param e vão fazer outra
coisa na vida. Eu continuei. Aprendi a ler nos gibis, cismei que queria fazer meus
próprios personagens e me preparei para isso. Na hora de fazer história em quadrinhos,
me deparei com o grande problema: quais personagens vou usar? Daí foram
nascendo os personagens principais – Cebolinha, Mônica, Cascão, Magali, todos
inspirados em amigos, conhecidos ou familiares, para que tivessem humanidade,
uma estrutura psicológica bem forte. E deu certo. Eu havia me preparado tecnicamente,
conhecia bem a narrativa da história em quadrinhos e resolvi viver disso. Já
faz 50 anos.
Patativa do Assaré era o nome artístico (pseudônimo) de Antônio Gonçalves da Silva. Nasceu em 5 de março de 1909, na cidade de Assaré (estado do Ceará). Foi um dos mais importantes representantes da cultura popular nordestina.
Vida e obras 
Dedicou sua vida a produção de cultura popular (voltada para o povo marginalizado e oprimido do sertão nordestino). Com uma linguagem simples, porém poética, destacou-se como compositor, improvisador e poeta. Produziu também literatura de cordel, porém nunca se considerou um cordelista.

Sua vida na infância foi marcada por momentos difíceis. Nasceu numa família de agricultores pobres e perdeu a visão de um olho. O pai morreu quando tinha oito anos de idade. A partir deste momento começou a trabalhar na roça para ajudar no sustento da família.

Foi estudar numa escola local com doze anos de idade, porém ficou poucos meses nos bancos escolares. Nesta época, começou a escrever seus próprios versos e pequenos textos. Ganhou da mãe uma pequena viola aos dezesseis anos de idade. Muito feliz, passou a escrever e cantar repentes e se apresentar em pequenas festas da cidade.

Ganhou o apelido de Patativa, uma alusão ao pássaro de lindo canto, quando tinha vinte anos de idade. Nesta época, começou a viajar por algumas cidades nordestinas para se apresentou como violeiro. Cantou também diversas vezes na rádio Araripe.

No ano de 1956, escreveu seu primeiro livro de poesias “Inspiração Nordestina”. Com muita criatividade, retratou aspectos culturais importantes do homem simples do Nordeste. Após este livro, escreveu outros que também fizeram muito sucesso. Ganhou vários prêmios e títulos por suas obras.

Patativa do Assaré faleceu no dia 8 de julho de 2002 em sua cidade natal.

MAURICIO DE SOUSA

Wallace Luiz de Oliveira - 17 de abril de 2012

                               PERSONAGENS DE MAURICIO DE SOUSA



Personagens
Mônica: A personagem, na verdade, foi inspirada em uma das filhas do cartunista. Sua primeira aparição é datada de 1963, nas tirinhas de outro personagem da turma, o Cebolinha. Mônica, por sua vez, diante de sua crescente popularidade, ganharia, já em 1970, uma revistinha própria, tendo ao seu lado, o seu inseparável coelhinho Sansão.

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Cebolinha: Ainda na década de 60, em Mogi das Cruzes, existia um garoto com as mesmas características do Cebolinha. Foi ele, aliás, o modelo de inspiração para o personagem, com o seu jeito “elado” de falar.

magali
Magali: Elegante e feminina, a personagem é uma das principais criações de Maurício de Sousa. Magali, durante as histórias, sempre aparece acompanhada de seu gatinho de estimação, Mingau, ou de um suculento pedaço de melancia.

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Cascão: O personagem nem sempre foi uma unanimidade. Seu criador, por exemplo, acreditava que Cascão, com seu jeito peculiar de ser, poderia não agradar a uma parcela de sua audiência. Quem diria, não é mesmo? Felizmente, para a nossa sorte, nada disso aconteceu, e Cascão, permanece conquistando diversos públicos e gerações.

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Chico Bento: Francisco Antônio Felício Bento, ou melhor, Chico Bento, foi inspirado em um tio avó de Maurício, morador da cidade de Santa Branca, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Chico, entre outras coisas, é apaixonado pela garota mais bonita de seu bairro, a Rosinha.

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Franjinha: Como citado anteriormente, o personagem, juntamente com o cachorrinho Bidu, foram as primeiras criações de Maurício de Sousa. Seu temperamento é de um garoto gentil e alegre, fascinado pelo universo cientifico.

horacio
Horácio: Trata-se de um filhote de Tyrannossaurus Rex. Suas primeiras tirinhas apareceram ainda nos anos 60, publicadas no jornal Diário de São Paulo. Horácio ainda pode ser caracterizado por seu jeito dócil, carismático, sempre preocupado em ajudar o próximo.

penadinho
Penadinho: Sua criação é datada de 1970. Seu principal propósito é o de se divertir no cemitério, assustando os visitantes do local.

rolo
Rolo: Adora praias, e seu esporte favorito é o surfe. Tem como grande amiga, a garota Tina, que assim como ele, é jovem, e tem 20 anos.

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Tina: Sua primeira aparição aconteceu em 1964. Anos mais tarde, já na década de 70, assim como muitos jovens da época, passa a aderir a cultura hippie.

MAURICIO DE SOUSA

Wallace Luiz de Oliveira - 17 de abril de 2012
         
                                     MAURICIO DE SOUSA              

     Desenhista paulista (27/10/1935-). Principal criador brasileiro de histórias em quadrinhos. Nasce em Santa Isabel, interior de São Paulo, e passa a infância e a adolescência em Mogi das Cruzes. Começa a desenhar ainda criança e se muda para São Paulo aos 17 anos para tentar uma vaga de desenhista na imprensa da capital.
Em 1954 inicia o trabalho como repórter policial da Folha de S.Paulo, função que exerce por cinco anos, antes de começar a publicar suas tiras no mesmo jornal. Os primeiros personagens são o Capitão Picolé, o Franjinha e seu cachorro Bidu. No início dos anos 60 lança a Turma da Mônica, com personagens como Cebolinha, Magali e Cascão, inspirados em suas filhas e em lembranças da infância.
Maurício de SousaRealiza também filmes comerciais e longas-metragens, como As Novas Aventuras da Turma da Mônica (1985) e Mônica e a Sereia do Rio (1987). Tem seus quadrinhos distribuídos nos Estados Unidos, na Europa e na América Latina. Seguindo os passos do norte-americano Walt Disney, monta uma empresa em que vários desenhistas executam ideias suas.
Faz dois Parques da Mônica, um em São Paulo e outro em Curitiba, no Paraná, e prevê a construção de outros no exterior. Em dezembro de 1998, é premiado no Festival Internacional de Animação em São Paulo. Para o ano 2000, planeja um programa diário de 30 minutos para a TV e um filme de animação para o cinema.
Patativa  do Assare Amadores da Leitura
Livros

.Inspiraçao nordestina  1956
.Inspiraçao nordestina cantos do patativa 1967
.Cante la que eu canto ca 1978
.Inspinho e fulo 1988
.Balceiro patativa e outros poetas de assare 1991
.Cordeus 1993
.Aqui tem coisa 1994
.biblioteca de cordel patativa do assare 2000
.balceiro 2.patativa e outros poetas de assare 2001
.Ao pe da mesa 2001

poemas mais conhecidos
.Atriste partida
.cante la que eu canto ca
.Coisas do RIO DE JANEIRO
.Meu protesto
.mote glosas
.peixe
.o poeta da roça
.apelo dum agricultor
.Se existe inferno
.Vaca estrela e boi fuba
.voce e lembra
.vou vora

amadores da leitura
Bibliografia
De Ana Maria Machado



Abrindo Caminho
Abrindo Caminho
Um livro em prosa e verso, em homenagem a grandes figuras que abriram caminhos para mudar o mundo.
Altamente Recomendável (2003)
 
Beijos Mágicos
Beijos Mágicos
Uma história que ensina as crianças a conviverem com a realidade de pais separados, sendo feliz mesmo assim.
Prêmio Espace Enfant (1998)
 
Bento que Bento é o Frade
Bento que Bento é o Frade
Quem nunca brincou de "adoleta"? E de "bento-que-bento-é-o-frade", em que cada hora tem um mestre, para comandar a brincadeira? As brincadeiras de criança são o tema dessa história.
Altamente Recomendável (1977) Bento que Bento é o Frade
 
Cadê meu travesseiro?
Cadê meu travesseiro?
Na hora de dormir, procurando o travesseiro, esta história em versinhos conta como uma menina passeia pelo mundo dos contos de fadas e das cantigas de ninar.
 
A Cidade: arte para as crianças
A Cidade: arte para as crianças
Uma viagem por alguns quadros famosos de pintores latinoamericanos, usados como ilustrações que servem de ponto de partida para uma visão lírica da cidade e da realidade urbana.
 
De Carta em Carta
De Carta em Carta
Pepe não ia à escola. Um dia, resolveu mandar uma carta para o avô, e pediu ajuda a um escrevedor. De carta em carta, Pepe descobre que a escola é um lugar legal.
Altamente Recomendável (2003)Prêmio Ofélia Fontes - O melhor para a criança - Hors Concours (2002)
 
De Fora da Arca
De Fora da Arca
Todo mundo conhece a história da Arca de Noé. Mas o que aconteceu com quem ficou de fora da Arca?
Prêmio UBE para Originais Inéditos - Menção Especial / Hors Concours (1994)Premio Cocori - Menção Honrosa (1993)
 
Delícias e Gostosuras
Delícias e Gostosuras
Narrativa divertida, toda em versos e rimas, que brinca com os prazeres do paladar na hora de comer, por entre ecos de histórias tradicionais e cantigas infantis.
 
Gente Bem Diferente
Gente Bem Diferente
Os netos Rodrigo e Andréia vão fazendo descobertas sobre a sua família. Acompanhe essa deliciosa procura.
 
História Meio ao Contrário
O Menino Pedro e seu Boi Voador
O Menino Pedro e seu Boi Voador
Quantas crianças não tem um amigo imaginário? O amigo que ninguém vê pode ser uma ótima companhia para a criança, mas é difícil fazer a família compreender isso.
Lista de Honra (1982)Altamente Recomendável (1980)
 
Nas asas do mar
Nas asas do mar
Crianças levam à loucura um síndico mandão, um boto fica apaixonado por uma estrela cadente, um barbeiro ameaçado por um coronel tirano. Essas e outras histórias de diferentes momentos da carreira de Ana Maria Machado apresentam aos jovens leitores o fascinante universo da escritora.
 
Palavras, Palavrinhas, Palavrões
Palavras, Palavrinhas, Palavrões
A boa educação ensina a não falar palavrões. Mas como explicar isso para uma criança? O que é palavrão, afinal? Brincando com as palavras, e com o jeito das crianças, tudo fica claro nesse livro.
Prêmio APPLE (1988)
 
Palmas para João Cristiano
Palmas para João Cristiano
Homenagem a Hans Christian Andersen, o dinamarquês conhecido como "o pai da literatura infantil". Sua vida, suas histórias, seu sucesso.
 
Passarinho me Contou
Passarinho me Contou
Fábula moderna sobre a ambição dos homens, que vira uma lição de vida para todos.
 
Ponto de Vista
Ponto de Vista
A aventura de dois amigos que pareciam ser diferentes por viver numa cidade partida.
 
Portinholas
Portinholas
A menina gostava muito de pintar. Um dia ela encontrou um livro lindo que abriu um monte de portinholas mágicas.
Altamente Recomendável - Crianças (2003)Portinholas
 
A Princesa que Escolhia
A Princesa que Escolhia
Uma princesa sempre boazinha e que concordava com tudo um dia resolve dizer não. Defende o direito de pensar por conta própria e de escolher tudo. Certo ou errado? A gente tem sempre de concordar com
Altamente Recomendável - Crianças (2006)
 
O Príncipe que Bocejava
O Príncipe que Bocejava
Um príncipezinho muito bem educado cresce e toda a corte quer que ele escolha uma princesa para se casar. Mas todas são tão chatas, com umas conversas tão bobas... E ele pede um tempo para sair de via
 
Procura-se Lobo
Que Lambança!
Que Lambança!
Entre sorrisos, muita risada e brincadeiras em casa da avó, duas crianças e um cachorro muito sujinhos enfrentam a hora do banho, pelo meio de muitas referências divertidas a histórias e versos do fol
 
Um Montão de Unicórnios
Um Montão de Unicórnios
Era um prédio de apartamentos, com porteiro, elevador e ar condicionado para os dias de calor.
 
Um Natal Que não Termina
Um Natal Que não Termina
Em versos como numa cantoria nordestina, a autora reconta o Natal, lembrando o encontro do Rei Herodes com os Reis Magos.
 
Vamos Brincar de Escola ?
Ah, Cambaxirra, Se Eu Pudesse...
Ah, Cambaxirra, Se Eu Pudesse...
Uma história de amor às árvores, de respeito e defesa dos direitos e que ainda deixa uma pontinha de esperança.
 
O Barbeiro e o Coronel
O Barbeiro e o Coronel
Quantos fios de cabelo tem na cabeça do coronel? É melhor ele descobrir se não quiser sofrer na mão dos capangas do fazendeiro.
 
Cachinhos de Ouro
Cachinhos de Ouro
Era uma vez uma menina muito loura que, andando pela floresta, viu uma casinha linda e resolveu entrar. De quem será essa casa tão linda?
 
O Cavaleiro do Sonho: As aventuras e desventuras de Dom Quixote de la Mancha
O Cavaleiro do Sonho: As aventuras e desventuras de Dom Quixote de la Mancha
A partir das ilustrações de Cândido Portinari para a obra de Cervantes, a autora evoca esse clássico da literatura e a permanência da utopia no sonho humano.
Altamente Recomendável - Reconto (2005)Prêmio Figueiredo Pimentel - O melhor livro reconto - Reconto (2005)
 
Clássicos de Verdade: Mitos e Lendas greco-romanos
Clássicos de Verdade: Mitos e Lendas greco-romanos
Algumas das mais belas histórias da mitologia clássica, difundidas por Esopo, Apuleio, Putarco e Ovidio, e recontadas para os leitores de hoje.
Altamente Recomendável - Tradução e Adaptação (2006)
 
O Domador de Monstros
O Domador de Monstros
O medo natural das crianças com o escuro é abordado com humor e sensibilidade neste livro.
 
Dona Baratinha
Dona Baratinha
Conto popular recontado por Ana Maria Machado. História doce, que já faz parte do imaginário popular brasileiro.
 
Festa no Céu
Festa no Céu
Vai haver uma festa no céu. Mas como os bichos que não voam vão poder ir?
 
Histórias à Brasileira 1: A Moura Torta e outras.
Histórias à Brasileira 1: A Moura Torta e outras.
Antologia de dez histórias populares de nossa tradição oral, recontadas com a visão e o estilo inconfundíveis da autora.
Altamente Recomendável - Reconto (2003)Prêmio Figueiredo Pimentel - O melhor livro reconto - Hors Concours (2002)
 
Histórias à Brasileira 2: Pedro Malasartes e outras
Histórias à Brasileira 2: Pedro Malasartes e outras
Segundo volume de coletânea de histórias populares de nossa tradição oral, recontadas com a graça e a linguagem características da autora.
Histórias à Brasileira 3: O Pavão Misterioso e outras
Histórias à Brasileira 3: O Pavão Misterioso e outras
Terceiro volume da série de recontos autorais de contos populares recolhidos na rica tradição oral brasileira.
12.
João Bobo
João Bobo
A história do João, que era conhecido por ser bobo. Conto popular recontado por Ana Maria Machado.
13.
Odisseu e a vingança do deus do mar
Odisseu e a vingança do deus do mar
Segundo volume da série 7 Mares. Nas águas gregas da antiguidade, a autora reconta os perigos marítimos que o herói teve de enfrentar em sua volta para casa depois que acabou a guerra de Troia.
14.
O Pescador e Mãe D'Água
O Pescador e Mãe D'Água
Primeiro título da série 7 Mares. Nas águas tropicais que se estendem entre a Africa e o litoral do Brasil, a autora reconta uma história densa e misteriosa, de paixão e tradição, com toques sobrenatu
15.
Pimenta no Cocuruto
Pimenta no Cocuruto
Uma história com jeito de vó, contada com carinho sobre uma galinha apavorada.
16.
Tapete Mágico
Tapete Mágico
Reunião de contos tradicionais de quatro países - Finlândia, França, Jamaica e Canadá - recolhidos pela autora em suas viagens e trazidos para os leitores brasileiros em sua linguagem e maneira de nar
17.
Os Três Porquinhos
Os Três Porquinhos
A clássica história dos três porquinhos, contada por Ana Maria Machado.
18.
Uma Boa Cantoria
Uma Boa Cantoria
O rei não deixa mais ninguém cantar. Como fica o reino sem a música?
19.
O Veado e a Onça
O Veado e a Onça
Conto popular recontado por Ana Maria Machado, que trata da convivência entre vizinhos.

DANIELA CORREA MARIANO