quinta-feira, 31 de maio de 2012

 Breno B.
Antonio Gonçalves da Silva(patativa do assaré)Dito Patativa do Assaré nasceu 5 de março de 1909 na serra de santana pequena propiedade rural, Municipio de Assaré no sul do ceará. é o segundo filho de Pedro gonçalves da  Silva e Maria Pereira  da Silva casado com D. Belinha de cujo consórcio nasceram nove filhos. publicou inspiração nordestina em 1956 Cantos de patativa em 1966 em 1970 Figueiredo filho puplicou seus poemas comentados patativa do assaré tem inumeros folhetos de cordel e poema puplicados em revista e jornal Ésta sendo estudado na sabornne na cadeia da literatura popular universal sob a regência do professor Reymond Cantel patativa do assaré unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil parachegar onde chegou tinha uma receita prosaica dizia q para ser poeta não era preciso ser professor Basta no mês de maio recolher um poema em cada flor  brotada nas árvores do seu sertão declamava

sexta-feira, 25 de maio de 2012

o livro é um mundo

 O pai é a madrasta queia por João é maria na floresta é joão é maria escutara tudo
a maria ficou inpresonada  é falou para joão 

 O Planeta Lilas
O planeta onde ele morava
não era bem um planeta .
era uma violeta
guardada dentro de um livro.

O Reizinho Mandão 
era um rei que mandava em todo mundo 
é que era malvado .

50 anos de bidu 
que ele foi um dos primeiros personagem do Mauricio 
de souza .


LOUCOS POR LEITURA :Elas fazem tudo por uma boa aventura. As inseparáveis Manu, Gabi e Ritinha, protagonistas do primeiro livro de Thalita Rebouças, Tudo por um pop star, estão de volta no lançamento Tudo por um feriado. Dessa vez, o trio parte rumo à mineira Porto das Rosas, para aproveitar o feriado de Carnaval descansando e celebrando a amizade no sítio da avó de Suzaninha, nova amiga feita em Tudo por um namorado. Mas o que era para ser um feriado tranqüilo quase virou um desastre. Quase. Afinal, o bom humor de Thalita Rebouças e o alto-astral de suas personagens transformam todos os imprevistos da viagem numa verdadeira diversão.

Depois de convencerem a recém-apaixonada Ritinha a desgrudar do namorado por uns dias para passar o Carnaval com as amigas, Manu, Gabi e Suzaninha achavam que teriam cinco dias de papo para o ar na piscina, guerras de travesseiro à noite e muita fofoca no paradisíaco sítio onde Suzaninha passava suas férias na infância. Nem a viagem de ônibus de Resende até Belo Horizonte, e depois de Belo Horizonte até Porto das Rosas no fusca 1969 de Dona Hemengarda tirava o ânimo do grupo. Porém, uma série de acontecimentos inesperados surge para atrapalhar (ou animar) a vida das garotas.
Se o sítio não era exatamente como elas esperavam, isso não impediu que as meninas curtissem a acolhida carinhosa da avó de Suzaninha; se logo na primeira noite na cidade, numa simples ida à padaria, Manu se encantou por um "Charmosíssimo" e decretou mudança de planos, lá estavam elas a postos, deixando para trás a idéia de passar as noites em casa jogando conversa fora para cair com tudo no carnaval de rua da animadíssima Porto das Rosas. O que o quarteto realmente não esperava era que um beijo não planejado resultasse numa briga feia entre duas delas.

Mas o mal-entendido entre Gabi e Manu era só o começo de uma noite de muita confusão. Feitas as pazes, as meninas decidem voltar para o baile para celebrar a amizade. Entre sambas e marchinhas, muitas paqueras e alguns beijos na boca, as amigas acabam tendo que aguentar a grosseria de um grupo de "pitboys" liderado pelo filho do prefeito. Mas Gabi, Manu, Ritinha e Suzaninha não vão levar desaforo na mala de volta para casa. Com a ajuda da adorável Dona Hemengarda e a dica de uma prima de Manu, as meninas ensinam uma boa lição aos garotões e deixam Porto das Rosas com a sensação de terem passado um carnaval inesquecível. Assim como os livros de Thalita Rebouças para a garotada. 















LOUCOS POR  LEITURA : 



 
Livros  > Livros de Infanto-Juvenil > Livros de Juvenil

 
 
 
 
 TUDO POR UM NAMORADO 



TUDO POR UM NAMORADO

AutorThalita Rebouças

Editora: Rocco





 
 




 
  
FALA SERIO, FILHA!: A VINGANÇA DOS PAIS
Thalita Rebouças 
EDITORA: Rocco Jovens Leitores
SEGMENTO: Juvenil

‘Fala Sério, Filha!’ 

Garotas pink - os nossos comentários

       Nós  achamos muito legal o livro do Patativa do Assaré   e a  Ana Maria Machado , os irmãos Grimm  e o do Pedro banera..os livros do Patativa do Assaré falavam sobre cordel ele escrevia do jeito que se falava  os  livros dele nós divertiam muito. 
  
       Ana Maria Machado: os livros dela eram bem legais ela tinha dois tipos de  escrita a escrita mais infantil que tinha mais desenhos exemplo: o menino PEDRO e seu boi voador    e o juvenil que eram mais escritas.exemplo  o canto da praça .

Irmãos grimm: o livro dos Irmãos  Grimm  falavam sobre  a chapeuzinho vermelho era bem legal e o da rapunzel    todos eram  bem legais    nós gostamos muito   ele era bem engrçado .

Pedro bandera : os livros dele eram bem legais  nós gostamos muito exemplo  Fbulas aupitatadas eram bem divertido e o  da malasaventuras  e o mistéri da feurinha  .

grupo:garotas Pink
 Nathalia , Giovanna , Leticia

Caçadores de Literatura

grupo: caçadores de  literatura

  Patativa do Assaré: nós entendemos que o Patativa do Assaré escreve  os textos dele falando sobre a realidade do nordeste em forma de poesias ou textos. È muito bom porque ele  fala sobre o que acontecia sobre a vida dele como a história da filha dele.A morte de naná.
    

   Pedro Bandeira: Eu gosto das histórias do Pedro bandeira porque ele consegue fazer historias para crianças e adolescentes  como uma  fabulá interessante como o pato quenco.
    

     
     
GRUPO: amamos a leitura tudo sobre ANA MARIA MACHADO


Ana Maria Machado é uma  grande escritora comesou com o ramo da pintura e estudou em Londres , em Pari e trabalhou na BBC de londres. Um dos livros que mais gostamos foi : pedro e seu boi voador ,quenco o pato,o canto da praça.

Pedro Bandeira também é um grande escritor um dos livros que mais gostamos foi :malasaventuras que comta a vida de um herói malandro.

Patativa do Assaré  é outro grande escritor que em todas as suas estorias fala sobre o nordeste e o jeito de cada um falar , tudo que ele escreve é do jeito que se pronunciam  e um dos livros que mais gostei foi :cordel.

Loucos por leitura


editora louco por leitura nome do livro fala sério professor                                                                                                    Sua carreira começou em 1999,mas ela só ficou conhecido do grande público em 2003,quando passou a publicar seus livros pela editora roco desde então,lançou 12 titulo e ja vendeu mais de 1 milhão de livros.em 2005,começou a assinar a coluna fala serio!na ultima página da revista                 atrevida.
   Fez fez faculdade de direito durante dois anos,mas após este período resolveu cursar jornalismo trabalhou como jornalista na gazeta mercantil,lancel!e tv globo,entre outros.como assessora de imprensa trabalhou na FSB,morio de janeiro,no Guarujá e em nova Iorque.
    Em 2009 ela deu o primeiro passo rumo á sua carreira internacional,lançando seus primeiros livros em Portugal.Sua carreira é  marcada pela paixão,pelo contato com o público e pela participação intensa em feira de livros autografando sempre todos os dias durante as bienas dorio e desão palco .no youtube ha vários videos que mostramentuiasmo  do público com a escritora, alem de entrevista que a programas  
de tv.como programa do jô.
Thalita tambem fez várias participações em programas da tv globo,sem pre relacionadas ao público adolescente e atualmente onte faz o quadro e de bolsa,do esporte espetacular
  Em julho de 2110 escritora ultra passou a marca de 1 milhão de livros vendidos 
   livros
 
     T
traicão entre amigas
 fala sério,mãe
 fala sério, professor!
 fala sério amor
 fala sério, amiga
 fala sério pai
  tudo porum pop star
  tudo por um namorado
  tudo porun feriado
  uma fada veio me visitar
ela disse,ele disse
  era uma vez minha primeira vez
   fala sério filha!as vinganças dos pais
                         
                 livros 
       que cena, mãe!
       
       que cena,professor!
        que cena,amor!

         que cena,amiga!
         que cena, pai!    

quinta-feira, 24 de maio de 2012


Breno,Jeferson e Maria
50 anos de Bidu de Mauricio de Souza
Fala sobre um dos personagens do Mauricio de Souza que tambem foi o primeiro personagen da turma da mônica fala sobre suas aventuras e confuçoes.
O reizinho mandão de ruth rocha
Era um menino que queria mandar em tudo e na vida das pessoas até que um dia todos os suditos não sabiam mas como falar até que ele ficou arrependido do que fez.
O planeta lilas de Ziraldo
Ele era um bichinho que vivia no planeta todo lilas e queria ir para outros planetas conhecer novas cores ele construiu um foguete para voar e tentar achar outros planetas.
50 anos de Bidu O reizinho mandão e planeta lilas

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Pedro Bandeira

    Dentro desses dias que nós falamos sobre os livros do Pedro Bandeira ( Malasaventuras,O fantástico mistério da feiurinha e Fábulas Palpitadas ) ,teve também o livro dos Irmãos Grimm ( Rapunzel e Chapeuzinho vermelho ), falamos também sobre o livro da Ana Maria Machado ( O menino Pedro e seu boi voador ).
             Nos livros do Pedro Bandeira, contam fábulas recontadas em versos e comentadas.
          No livro dos Irmãos Grimm conta uma história da Rapunzel que foi presa em uma torre.
        No livro da Ana Maria Machado conta uma história de um menino que conhece um boi voador.
               Todos esses livros que a gente leu, foram muitos legais!!!!!!!!!


Grupo:Escritores do Almanara, Brandon, Mayara, Larissa e  Isabelly

MUNDO DA LEITURA

                                         BIDU 50 ANOS


AS historia em quadrinho conta historia que uma que um bichinho foi demitida e queria compra a empresa do patrão e queria fazer um numero melhor do que o do patrão ,então,encontrou bidu e percebeu que ele era um cachorro falante.
quando o magico foi pegar o cachorro.O dono de bidu a tirou uma pedra na cabeça do magico,então,o do node bidu chamou chamou a policia a e o magico se fez de loco
clube da leitura ziraldo planeta lilas

Quem no planeta lilás havia um bichinho
muito pequeno e com os olhos enormes.
E ele estava cansado de viver no mundo
lilás,e ele queria ver outras coisa cores e
conhecer lugares novos.
e que no fanal ele conheceu as letras que
era eram estrelas,e descobriu que o um
livro,e que o planeta lilás onde ele morava
não era um planeta.era uma violeta guardada
dentro de um livro.


monteiro lobato

dana   benta  e

Grupo:Leitores do Almanara

 Na minha opinião gostei de todos os livros,todos parecem muito legais ,mas o que eu mais gostei e achei muito interessante foi as aventuras de Pedro Malazartis .
 Por que ele é um homem muito inteligente e muito divertido que ele conta Historias para conseguir o que quer e engana muito as pessoas e eu achei muito legal.

Os postadores (Ricardo Azevedo) *entendimento sobre outros Escritores*

Ricardo Azevedo é um escritor infanto/juvenil.
Ele é um escritor que expressa oque sente em alguns livros,e ele é bom em suas escritas .Quando escreve livros pra crianças escreve que nem o jeito de pensar,e os adolescentes a mesma coisa.
Ele é muito bom em suas escritas.As crianças tem mais gostos de ler suas histórias,ele tem alguns poemas muito bons,e suas histórias tem criatividade,e para os adolescentes coloca em seus livros uma linguagem mais informal do jeito que eles querem ler.Algumas histórias são para o publíco adulto.Em fim esse escritor é exelente.

Pedro Bandeira:Pedro Bandeira é um escritor mais para crianças e pré-adolescentes,tem mais poemas,em principal fabulas.Tem também uns livros para pré-adolescentes que são histórias não muito grandes,ebem escritas.Em fim esse escritor é muito bom.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O LIVRO É UM MUNDO

Eu entendi que Maria Jacob Machado foi uma diretora professora atriz. No inicio de sua carreira dedicou-se ao teatro de bonecos,fazia muitos teatros no Rio De Janeiro foi nesse mesmo local que Maria Jacob Machado morreu em 2001,ela também seu uniu ao grupo Os Farçantes que sua primeira peça foi A Farsa do Advogado Pathelin em curta temporada no tetro de Bolso no Rio De Janeiro também no mesmo ano fez essa peça. São Paulo,22 de Maio de 2012 Terça-Feira

sábado, 19 de maio de 2012

Biografia de Pedro Bandeira

Pedro Bandeira de Luna Filho (Santos, 9 de março de 1942) é um escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Recebeu vários prêmios, como o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, entre outros . Pedro Bandeira é o autor de literatura juvenil mais vendido no Brasil (vinte milhões de exemplares até 2006) e, como especialista em letramento e técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o país. É autor de setenta e sete livros publicados, entre eles títulos consagrados como a série Os Karas, A marca de uma lágrima, Agora estou sozinha…, A hora da verdade e Prova de Fogo. Pedro Bandeira de Luna Filho nasceu em Santos ,SP, em 9 de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar para São Paulo em 1961 a fim de estudar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) [3]. Morando então na capital, teve três filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurício.E cinco netos: Melissa, Beatriz, Júlia, Érico e Michelle. Atualmente mora em São Roque. CARREIRA LITERÁRIA Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 1962, Pedro já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando no jornal "Última Hora", sucursal de São Paulo, e mais tarde na Editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e fascículos. Como free-lancer, desde 1972 passou a escrever pequenas histórias para revistas de banca desta e de outras editoras. Seu primeiro livro foi "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, e fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes - que ele considera seu público alvo - que ele se consagrou, já tendo vendido 1,5 milhão de exemplares até 2010. Além deste, "O fantástico mistério de Feiurinha", que ganhou o Prêmio Jabuti de 1986 logo tornou-se um clássico. A partir de 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Pedro chegou a vender mais de um milhão de livros em um único ano (1996) - em toda a carreira, são mais de 22 milhões de exemplares vendidos até 2010. É considerado o autor de literatura juvnil com maior número de obras vendidas. Grupo:escritores do almanara

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Clube da leitura feito por: Cauan e Vitoria o livro Planeta Lilás de Ziraldo o livro planeta lilas conta a historia de um bichinho que queria conhecer uma cor diferente estava cansado de viver no planeta lilas fez uma nave espacial e conheceu um novo mundo com outras cores e conheceu as cores preta e branca e estrelas Editado pela primeira vez em 1979, conta a história de um bichinho que vivia num planeta lilás e sai em uma espaçonave para explorar o universo.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Pluft, o fantasminha - Maria Clara Machado Geralmente não leio livros, mas o que mais me chama a atenção em o livro é a capa dele e sobre o que ele vai falar. Nesse livro, "Pluft, o fantasminha", o que me chamou a atenção não foi a capa do livro, foi que essa história poderia ser interpretada num teatro e eu gosto muito de ver pessoas atuando em peças teatrais. De acordo com o que você vai lendo, você vai imaginando como deveria ser pessoas apresentando a história. Pensei que essa história seria só de fantasmas, porém há pessoas também. A história começa quando três marinheiros, meios bêbados que se chamavam Sebastião, Julião e João, querem salvar Maribel e pegar o tesouro do Capitão Bonança – avô de Maribel – antes que O Perna de Pau pegasse, um pirata muito era mal que tinha sequestrado Maribel . Pluft, sua mãe e seu tio Gerúndio moravam numa casa abandonada, já seu pai tinha falecido. Pluft tinha medo de gente, e sua mãe não parava de fazer pastéis de vento e ligar para sua prima Bolha. Até que um certo dia Maribel foi levada para essa casa, porque o tesouro do Capitão Bonança estava ali. O Perna de Pau deixou a menina presa ali para no outro dia de manhã voltar e finalmente achar o grande tesouro. Pluft perde seu medo de gente, pois conhece Maribel e a acha engraçada. No outro dia chega o Perna de Pau vai procurar o tesouro. Quando ele menos pensa, os fantasmas aparecem e começam a assustá-lo. Logo mais chega os três marinherios em busca de Maribel e quando veem o maldoso Perna de Pau começam a dar uma surra nele. No final, o Perna de Pau vai para o fundo do mar junto com os fantasmas do mar e Maribel é salva pelos marinheiros. E todos descobrem, enfim qual era o tesouro que o pirata tanto queria. Achei essa história muito interessante e divertida, aconselho a todos lerem. grupo: O Livro é Mundo =)

mundo daleitura

A Turma da Mônica volta ao Teatro Bradesco em novo espetáculo, dias 21 e 22 de Janeiro Pela primeira vez em São Paulo o musical que já recebeu mais de 50 mil espectadores nas cidades em que passou pelo Brasil Nos dias 21 e 22 de janeiro, crianças e adultos de todas as idades poderão conferir a incrível aventura da Turma da Mônica, Um Plano para Salvar o Planeta, no Teatro Bradesco, com sessões em dois horários, às 15h e 18h; o espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura através do projeto Jovens Espectadores - Arte e Cidadania, uma realização Opus Promoções

Mundo da leiturra

MAURÍCIO DE SOUSA 2010: DESENHOS, REEDIÇÕES E CHICO BENTO JOVEM quinta-feira | 18 | fevereiro | 2010 * Animações são estratégia para internacionalização dos personagens de Mauricio * Empresário estuda animação da Turma da Mônica Jovem com tecnologia de “Avatar” * Turma do Penadinho em 3D estreia até o fim do ano em “emissora forte” * Revistal mensal com Chico Bento aos 15 anos sai no segundo semestre * Coleção de luxo vai reeditar histórias de Horácio * Panini vai relançar Pelezinho; L&PM publicará pockets com Os Sousa e Nicodemo Mauricio de Sousa viu nesta semana como ficou o primeiro episódio da animação em 3D da “Turma do Penadinho”. “Ficou lindo!”. A imagem acima dá uma ideia de como ficou. A série terá 22 episódios, de 11 minutos cada um. A estreia está programada para o segundo semestre. Inicialmente, seria exibida pela TV Cultura. Mas houve uma mudança. O desenhista e empresário quer uma rede forte, como ele diz, algo como Globo ou Record. Nada definido ainda, segundo ele. A animação é parte de um projeto de internacionalização das criações dele. O projeto busca inserir os desenhos em emissoras de TV, vistas como uma estratégica porta de entrada. “Hoje, a televisão é mais interessante para nós, porque gera revistas, produtos etc.”, diz Mauricio. Ainda há poucas animações. A proposta é aumentar a produção. ”Eu acho que daqui a um ano, um ano e meio, vamos poder atacar de forma maciça.” Nos quadrinhos, o ataque dos personagens dele, hoje, já chega a 50 países. As séries terão como vizinhos os filmes. Um deles, também em 3D, está em processo de planejamento. Vai dar movimento a Horácio, personagem que Mauricio ainda desenha. ”O Horácio é um personagem especial porque o pessoal do estúdio não estava pegando o jeito de como fazer. Eu estou meio escravo dele. De vez em quando, alguém pega [o personagem], chuta e acerta. Mas tem sido raro.” O dinossauro verde está nos planos impressos também. As histórias do personagem serão relançadas em uma coleção de livros, produzidos com capa dura. A lida acima mostra a estreia dele. A coleção deverá ter 18 livros. O primeiro sai neste ano. Os editores sugeriram que saísse um volume a cada seis meses. “Se eles me dizem que é semestral, vai ser trimestral.” Mauricio demonstra ter pressa na concretização dos projetos. A cobrança por agilidade foi demonstrada mais de uma vez nos 24 minutos da conversa telefônica feita com ele. Pergunto por quê. “A vida é curta. Você não sabe o dia de amanhã. Eu quero tudo hoje.” A menção à velocidade apareceu também na explicação de um outro projeto, que envolve a produção de histórias de seus personagens por desenhistas conhecidos. ”Vamos fazer a coisa mais ágil, mais jornalística. Quero fazer as pessoas trabalharem mais rápido.” Segundo Mauricio, o grupo editorial ainda está pensando o jeito como isso será feito. Por ora, sabe apenas que quer que as narrativas sejam criadas em prazos menores. A ideia parece ter se espelhado no álbum “MSP 50 – Mauricio de Sousa por 50 Artistas”, lançado em 2009 em comemoração aos 50 anos de carreira. Há uma sequência, “MSP + 50″, programada para este ano. Capa da edição de janeiro de “Turma da Mônica Jovem”, revista que vende quase o dobro de “Mônica” Nascido em Santa Isabel, no interior paulista, em 1935, Mauricio de Sousa é o epicentro de um afinado maquinário empresarial, que envolve os quadrinhos e os mais variados produtos derivados dos personagens. Ele demostra ser uma mescla de empresário – lado dele pouco lembrado - e criador. Tem domínio de todos os projetos. Durante a entrevista, consultou seu staff apenas para detalhes. Detalhou sem necessidade dos assessores como irá ficar o caipira Chico Bento na versão adolescente, ideia ancorada na revista “Turma da Mônica Jovem”. Segundo Mauricio, será uma revista mensal, programada para outubro. “Mas não tem mangá. Vai ser um pouquinho mais clássica, com uma forte mensagem ecológica”. Chico Bento terá 15 anos. Estará na roça, como sua versão infantil, que continuará sendo produzida. As preocupações, no entanto, serão outras, como emprego. O projeto surge em meio a números convidativos. A revista “Turma da Mônica Jovem” vende, hoje, mais do que um exemplar dos títulos tradicionais. Segundo Mauricio, os personagens adolescentes vendem de 300 a 400 mil exemplares por mês. Uma revista como “Mônica” ou “Cebolinha”, 200 mil cada uma. O primeiro número da trupe jovem está na sétima reimpressão. Já está em pauta lançar, pela Panini, uma caixa com as edições iniciais. O número mais recente é o 18, de janeiro. O grupo empresarial de Mauricio de Sousa já iniciou a franquia de produtos com os personagens adolescentes, mesmo caminho percorrido pelas versões infantis. A Turma da Mônica jovem também está nos planos de ser levada para a TV. A dúvida é sobre o formato, ainda uma “grande incógnita”, segundo Mauricio. De início, seria uma animação para o canal pago Cartoon Network. Depois, a Digital 21, coprodutora da animação da Turma do Penadinho e do longa de Horácio, se interessou. A Digital 21 trabalharia com a tecnologia usada no fime “Avatar”, que mescla animação com movimentos reais. Há também a possibilidade de uma versão com atores. Para qual das três pende mais, pergunto. “Eu acho que vamos para o ‘Avatar’.” A parceria com a multinacional Panini acentuou os projetos especiais. Mauricio de Sousa começou a publicar na nova casa editorial em janeiro de 2007. ”O saldo é altamente positivo. A Panini, por ser uma editora de quadrinhos, sem desmerecer as outras, permite manter uma estratégia muito mais ágil e ambiciosa.” Novamente a menção à agilidade. Para o empresário, é possível ter um retorno mais rápido sobre o andamento dos produtos, sem que estes dividam espaço com as revistas. Na Abril, onde ficou de 1970 a 1986, e na Globo, de 1987 a 2006, a Turma da Mônica tinham de dividir espaço com as demais revistas jornalísticas e de entretenimento. Parte da estratégia “ambiciosa” de que Mauricio fala é centrada em relançamentos, alguns para o leitor adulto, que cresceu lendo as histórias da Turma da Mônica. Publicou pela Panini coletâneas das tiras, das primeiras revistas e planeja, agora, o retorno de Pelezinho, personagem inspirado no jogador Pelé. Será uma reedição das histórias, publicadas em revista própria entre agosto de 1977 e maio de 1982. O título teve 58 números. As novas revistas serão almanaques. Mauricio diz que falta apenas acertar um detalhe com o grupo de Pelé. Quer que chegue às bancas antes da Copa do Mundo da África do Sul, que terá início em junho. A única experiência que não funcionou, pelo menos na Panini, foram os livros de bolso com reedições de tiras. A editora publicou cinco, sem que tivessem sequência. Esse filão é dominado pela L&PM. E foi para lá que Mauricio passou a hospedar suas séries. Os dois primeiros pockets, um com tiras de Mônica e outro de Cebolinha, saíram em 2009. Foram 5 mil exemplares. Esgotaram, segundo Mauricio. Para este ano, a editora gaúcha vai publicar volumes com outros personagens: Bidu, Nicodemo, Os Sousa. Os dois últimos são séries que fogem ao estilo das demais. Nicodemo traz um humor >> BLOG DOS QUADRINHOS – por Paulo Ramos Comentários desativados | Artigos & Ensaios, Cinema, Curiosidades, Entrevistas, Lançamentos, Mangá & Anime, Quadrinhos, TV | Link Permanente Escrito por Silvio Alexandre -------------------------------------------------------------------------------- MAURICIO DE SOUSA: DAS TIRAS DE JORNAL À MÁQUINA DE QUADRINHOS sábado | 17 | outubro | 2009 A Turma da Mônica, criação do desenhista, faz parte da Educação das crianças brasileiras Nascido em Santa Isabel, pequena cidade do interior de São Paulo, Mauricio de Sousa passou a infância entre Mogi das Cruzes e a capital São Paulo. Suas primeiras aulas foram no Externato São Franciso, no centro de São Paulo. Ainda estudante, ele trabalhou em rádios e desenhando cartazes e pôsteres, para ajudar no orçamento doméstico. Depois foi repórter policial do jornal Folha da Manhã durante cinco anos. Em 1959, criou uma série de tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono – Bidu e Franjinha - e ofereceu o material para os redatores da Folha. As historietas foram aceitas. O jornalismo perdeu um repórter policial e ganhou um desenhista. Mauricio criou personagens e gibis que fizeram e fazem parte da infância de muitos brasileiros. Além de Bidu e Franjinha, você certamente conhece Cebolinha, Chico Bento, Penadinho, Horácio, Astronauta, Mônica, Cascão e Magali, todos criados por Mauricio. Hoje, em seu estúdio, o criador da Turma da Mônica emprega mais de 500 pessoas e tem na família a sua principal fonte de energia. Com dez filhos, 11 netos e um bisneto, Mauricio lançou recentemente o site Máquina de Quadrinhos, o primeiro editor online de histórias em quadrinhos do Brasil. Mas ele ainda tem um sonho a realizar: fazer uma série de TV nos moldes do antigo Vila Sésamo, voltada para a primeira infância. Foi em seu estúdio, em meio a um clima efervescente, que Mauricio parou um momento para falar com a repórter Jeanne Margareth e contar sobre sua escola, infância e sonhos de um Brasil mais feliz. “Precisamos melhorar, modernizar sistemas, padrões e estruturas, para poder receber dignamente esta criança moderna, curiosa, esperta e carente de perspectivas”, afirmou. Leia a seguir a entrevista na íntegra. Qual foi a sua primeira escola? Minha primeira experiência escolar foi no Externato São Francisco, no Largo São Francisco. Eu morava na rua Maria Antônia, centro de São Paulo, pertinho do colégio. Quais são as suas lembranças dessa época? Um momento especial do dia, quando eu e uma priminha íamos a pé até o colégio. Eu tinha seis anos e já estava tomando conhecimento dos gibis. Outra coisa inesquecível não tinha nada a ver com a didática, mas é uma lembrança muito gostosa… a hora do lanche. Com os deliciosos sanduíches de marmelada que minha mãe preparava. Quais foram os seus momentos mais marcantes na escola? No Externato São Francisco,eu comecei a rabiscar minhas primeiras letras no caderno de caligrafia. Foi lá também que tomei minha primeira colherada de óleo de Santa Maria (contra vermes). Horroroso! Tinha que levar laranja para chupar após a colherada. Você foi um bom aluno? Em alguns períodos, sim. Mas, em outros, enfrentei problemas. As mudanças de endereço (e de cidade) me prejudicaram um pouco no primário e no final do ginásio. A necessidade de trabalhar também prejudicou bastante. Você lembra dos professores? Lembro de muitos. Alguns pela eficiência. Outros por métodos fracos de ensino. Mas, no geral, tive muitos bons professores. Fui bem servido em português, história, ciências, francês, geografia… mas nem tanto em matemática. Algum desses mestres marcou a sua vida? Sim, uma das professoras mais marcantes foi Dona Iracema Brasil, que ministrava um curso preparatório para entrar no ginásio. Quando fui estudar com ela, estava meio por baixo, depois de um quarto ano maltratado. Mas Dona Iracema me levantou a moral, usou carinho e psicologia e acabou me transformando num dos melhores alunos da classe e dos primeiros anos do ginásio. Nesse tempo, eu estudava em Mogi das Cruzes, e o colégio era o Washington Luiz. Como era o ensino quando você frequentou os bancos escolares? Melhor e diferente do que é atualmente. Os professores eram personalidades respeitadas e bem posicionadas economicamente na cidade. Consequentemente, podiam se dar mais e melhor para as aulas. Os alunos só lucravam com isso. Na sua opinião, a tecnologia ajuda o ensino? A tecnologia sempre vem para ajudar. Depende do uso que fazemos dela. E a Turma da Mônica surgiu para ajudar na Educação ou apenas para divertir? Nossas historinhas vieram originalmente para entreter e divertir. Mas, com o tempo e a força dos personagens, eu e os porfessores descobrimos caminhos possíveis na paradidática. Com o auxilio da técnica da narrativa dos quadrinhos e o carisma dos personagens, descobrimos uma forma de ajudar na Educação. Você tem planos para a Turma da Mônica? Fico feliz com a turminha indo para a escola nos livros escolares e trabalho dos alunos, mas está faltando a realização do meu grande sonho: uma série de TV, nos moldes do antigo Vila Sésamo, onde ensinaríamos primeiras letras e números para a turminha que ainda vai entrar na escola. Uma pré-escola pela TV. Faz falta isso neste país. Qual é a sua maior preocupação em relação à Educação no Brasil? É a preparação para a escola. Precisamos melhorar, modernizar sistemas, padrões e estruturas, para poder receber dignamente esta criança moderna, curiosa, esperta e carente de perspectivas. Você foi um pai fiscalizador, severo ou do tipo mais tranquilo com relação aos estudos dos filhos? Não me considero um pai severo quanto aos estudos dos filhos. Mas exigente, sim. Conversamos muito, sempre, e os resultados aparecem. O que faz uma boa escola e um bom professor? Mauricio: Um bom método de ensino faz uma boa escola. Um bom professor é aquele que segue, usa e aperfeiçoa esse bom método. Qual foi o primeiro livro que chamou a sua atenção? Um livrinho simples, de história de fadas, de papel ruim e ilustrações idem. Mas era um livro. Um objeto mágico. Que “falava” comigo. Qual livro indicaria aos jovens para despertar o gosto pela leitura? Ah! Existem tantas opções nos dias de hoje… começando pelas revistas e gibis. Acho que o jovem deve frequentar mais as livrarias, transitar pelas estantes, tentar se interessar por algum título, folhear, pinçar frases em algumas folhas, ver a “orelha” do livro e… seguir o seu instinto. Também há as indicações. Que podem ou não servir. Cada leitor é uma cultura. Em sua opinião, qual matéria não pode faltar no currículo escolar? Informática, que sempre deve ser estudada em profundidade. O que pode ser feito contra a desvalorização do professor? Mauricio: Reciclagem geral. Governos e instituições deveriam mudar o trato com os professores e criar sistemas para aperfeiçoamento da didática. Os quadrinhos podem ser um caminho para estimular o estudo e a leitura? Sim. Foi dessa forma com os meus filhos, comigo e é com milhares de brasileiros. Como seria a escola de seus sonhos? Aquela da esquina do meu quarteirão. Continuação da minha casa. Mistura de carinho com dever. >> EDUCAR PARA CRESCER – por Jack Starman – 3/04/2008 Comentários desativados | Artigos & Ensaios, Autores, Cinema, Curiosidades, Entrevistas, Livros, Quadrinhos | Link Permanente Escrito por Silvio Alexandre -------------------------------------------------------------------------------- MAURICIO DE SOUSA: 50 QUADRINISTAS FARÃO HOMENAGEM EM ÁLBUM sexta-feira | 12 | junho | 2009 A jornalista Mônica Bergamo divulgou hoje, em sua coluna na Folha de S.Paulo, que será lançado em setembro, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, o álbum MSP 50, no qual 50 quadrinhistas homenagearão Mauricio de Sousa. Os autores farão, no seu próprio estilo, histórias dos personagens de Mauricio. Segundo o jornal, o time de convidados já tem nomes como Laerte, Ziraldo, Fernando Gonsales (que fará uma HQ do Bidu), Renato Guedes, Fabio Yabu, Spacca, Ivan Reis, Gabriel Bá e Fábio Moon. Nas últimas semanas, Bennet e Jean Okada já haviam postado em seus blogs esboços de sua colaboração com o projeto. O Universo HQ entrou em contato com a Mauricio de Sousa Produções e confirmou mais alguns nomes que estarão no álbum: Samuel Casal, Eloar Guazzelli, Flávio Luiz, Fábio Lyra, Fido Nesti, Vinícius Mitchell, Lélis, Antonio Eder, Wander Antunes, Rodrigo Rosa, Jô Oliveira, Mascaro, José Aguiar, Lin, Gustavo Machado, Gustavo Duarte, Laudo, Júlia Bax, Jean Galvão, Gilmar, Antônio Cedraz, Rafael Sica, Orlandelli, Marcelo Campos, Otoniel Oliveira, Christie Queiroz, Raphael Salimena, Vitor Cafaggi e outros. De acordo com a assessoria da empresa, MSP 50 significa Mauricio de Sousa Por 50 Artistas Brasileiros, além de fazer referência à sigla da empresa do autor (Mauricio de Sousa Produções) e ao seu cinquentenário de carreira. O álbum, que será publicado pela Panini Comics, ainda não tem número de páginas ou preço definidos. A nota da Folha informa ainda que, no dia 18 de julho (dia em que Mauricio publicou sua primeira tira, na Folha da Manhã, atual Folha de S.Paulo), será aberta, no MuBE – Museu Brasileiro da Escultura, a exposição Mauricio 50 anos. A mostra terá painéis contando a trajetória do autor, esculturas dos personagens e diversos cenários. >> UNIVERSO HQ – por Marcelo Naranjo Comentários desativados | Autores, Curiosidades, Eventos, Quadrinhos | Link Permanente Escrito por Silvio Alexandre -------------------------------------------------------------------------------- E A TURMA DA MÔNICA CRESCEU sexta-feira | 23 | janeiro | 2009 Quando em 1959 o jornalista policial Mauricio de Sousa ofereceu aos seus redatores uma tira em quadrinhos sobre um cãozinho e seu dono, Bidu e Franjinha, não imaginava o sucesso que sua turma de personagens alcançaria no Brasil. Dos anos sessenta pra cá, pelo menos três ou quatro gerações conhecem os gibis, tirinhas, filmes e brinquedos com a marca da Mônica. E isso não é pouca coisa! Num tempo de avalanche norte-americana, de Mickey, Pateta e Pato Donald a todo vapor, a Mônica resistiu, e depois resistiu aos Jaspions e Power Rangers, ao Chaves, ao Shrek, firmando-se como a única referência cultural brasileira para crianças.Turma da Mônica Jovem. Na nova série, “eles cresceram”, como anuncia a capa, mas não tanto quanto a idade da criação, e sim uns 10, 12 anos, o suficiente para atingir a idade de um grupo de leitores que continuou lendo quadrinhos. Sim, de uma geração para cá as crianças não substituem necessariamente quadrinhos por livros, muitas seguem na leitura de quadrinhos e prova disso são as edições de luxo dos quadrinhos de heróis e a onda de publicações japonesas que chegam por aqui. E é essa a geração que convenceu Mauricio de Sousa a entrar em novo mercado, mexer nas consagradas figuras de Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão. Claro que os adultos que um dia leram a Turma da Mônica, e por vezes se alfabetizaram lendo a Turma da Mônica, guardam carinho e saudade pelos personagens. Quem já não se identificou com Cascão, Mônica, Cebolinha, Magali, Franjinha, Chico Bento? Quem já não chamou algum cachorro de Floquinho por causa dos pelos, algum menino de Cascão pela falta de banho, alguma menina de Mônica pelo vestido vermelho, ou pelos dentões, ou pela brabeza? Quem não lembra da Magali ao comer melancia, do Cebolinha ao falar elado, da Rosinha ao ver alguém de tranças? Prova de que a maior qualidade de Mauricio de Sousa é a de criar tipos, personagens simples, carismáticos, transpostos do dia-a-dia das famílias brasileiras e reproduzindo, de certa forma, seus valores e preocupações. Mas não quero aqui voltar aos quadrinhos de minha infância, nem antecipar as comemorações de 50 anos da primeira publicação da Turma. A novidade do momento é a Turma da Mônica Jovem. Na nova série, “eles cresceram”, como anuncia a capa, mas não tanto quanto a idade da criação, e sim uns 10, 12 anos, o suficiente para atingir a idade de um grupo de leitores que continuou lendo quadrinhos. Sim, de uma geração para cá as crianças não substituem necessariamente quadrinhos por livros, muitas seguem na leitura de quadrinhos e prova disso são as edições de luxo dos quadrinhos de heróis e a onda de publicações japonesas que chegam por aqui. E é essa a geração que convenceu Mauricio de Sousa a entrar em novo mercado, mexer nas consagradas figuras de Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão. Confesso que não achei o número 1 para comentar nesta resenha, até porque segundo comunicado do próprio Mauricio, publicado no número 2, “a editora teve de religar a impressora várias vezes para atender à demanda explosiva, e de uma previsão que ia pelos 50, 60 mil exemplares, saltamos para mais de 200 mil”. Mas o número 2 de certa forma continua uma história iniciada no primeiro, retoma a apresentação das quatro personagens principais e nos dá uma boa noção do projeto. Em geral, minha principal curiosidade era como adaptar aquelas crianças tão politicamente incorretas para os dias de hoje. Uma coisa é um cartunista em busca de espaço criando suas personagens, outra é um megaempresário de sucesso pensando num novo nicho de mercado em um tempo de consciência ecológica, pacificista, nutricional, social e assim por diante. Tinha certeza que a Magali não seria uma adolescente obesa, apesar de existirem tantas. Que o Cebolinha não falaria elado e nem arrumaria briga com os vizinhos, apesar de tantos o fazerem. Que o Cascão não continuaria fugindo da água, nem fedendo. E, principalmente, que a Mônica não bateria mais nos amigos com ou sem coelho, fosse ou não dentuça. O que, convenhamos, tiraria toda a graça da história. Mas a solução encontrada pela equipe de Mauricio de Sousa foi engenhosa e pode se tornar bastante produtiva. A Mônica ainda é a líder da turma, um tanto nervosa, mas cresceu, ganhou corpo, altura e o Sansão fica guardado na cama do quarto. A Magali segue esfomeada, mas se cuida, busca uma alimentação saudável e tem um corpão. O Cebolinha foi numa fonoaudióloga e só fala elado quando está nervoso (grande sacada!). Virou namorado da Mônica. E do Cascão foi ampliado o lado moderno, de skatista, das gírias, e mesmo que não goste, agora toma banho sem dramas. Em suma, numa linguagem teórica pode-se dizer que os personagens se tornaram menos planos e mais esféricos, menos simples e mais complexos, sem perderem a essência construída ao longo de 50 anos. A estética dos gibis, como se tem comentado muito, é mangá, o estilo anime japonês que saltou dos quadrinhos para os desenhos de televisão até quase a exaustão. Mais alinhado ao público jovem, traz ilustrações grandes (algumas de página inteira), cenários mais elaborados, impressão em preto e branco e mais de uma centena de páginas. Esteticamente a adaptação não foi traumática, pelo contrário, atualizou a linguagem simples da Turma da Mônica para uma geração muito acostumada a imagens. A dúvida é se esse alinhamento com o mangá irá provocar também uma mudança de conteúdo. Se tomarmos como exemplo o número 2, que tenho em mãos, o conteúdo das histórias mudou muito mais do que as personagens, num claro rompimento entre uma e outra geração. As primeiras histórias da Turma da Mônica Jovem nos levam para um mundo de fantasia, com unicórnios, monstrengos, dragões e feiticeiras que precisam ser destruídos. Para combatê-los a Mônica se torna arqueira; o Cebolinha vira guerreiro; a Magali, feiticeira; e o Cascão, ladino (numa clara referência aos RPGs). Os quatro são transportados para outra dimensão e lá precisam resgatar cinco chaves, lutando contra monstros tão feios e perigosos quanto fáceis de serem vencidos. Para nós, acostumados aos conflitos realistas e cotidianos dos gibis, essa “harrypotterização” da Mônica desagrada, quase ofende. Pode ser que seja apenas um começo, que em breve vejamos a Turma com conflitos de adolescentes, sem pirotecnias e sem apelar para a batida luta entre Bem e Mal, para clichês como fuga em montanha russa, para cenas de lutinha que lembram os desenhos japoneses exaustivamente repetidos na televisão. E isso não porque a Turma de antes era melhor que a de agora ou porque os adolescentes precisam de algumas lições. Não! Apenas porque um grupo de personagens que sobreviveu a Mickey, Pateta, Pato Donald, Jaspion, Power Rangers, Chaves, Shrek não pode levar surra do Pokémon, não pode se transformar sob o risco de perder a essência que o trouxe até os anos 2000. Nesse sentido me preocupa um trecho da já citada carta de Mauricio de Sousa na edição nº 2: “vai ser um bom trabalho, com ramificações pra todo lado, desde publicações especiais com a turminha, licenciamento, desenhos animados, a turma da escola, no celular, na música, em shows, como produto de exportação…”. Está bem, não sejamos ingênuos, é claro que a Turma da Mônica só sobreviveu a Walt Disney pela visão comercial de Mauricio, mas será mesmo preciso pensar nesse passo importante, nesse novo momento como um novo produto? Será preciso mencionar licenciamentos e porcarias para celular, que certamente farão as crianças obrigarem os pais a gastar? Não haverá bandeiras mais dignas do tamanho da Turma da Mônica, como incentivo a leitura, valorização do nacional, conscientização de problemas sociais que não aparecem na televisão? Espero que sim, espero que aos poucos a turma seja menos Quarteto Fantástico, menos Harry Potter e mais Shrek, Toy Story, Madagascar, bons exemplos de “produtos” para criança capazes de entreter, fazer pensar e ainda divertir os pais que estão acompanhando os filhos. Porque os leitores cresceram, é verdade. Mas nem todos ficaram altos, bonitos, fortes, atraentes e felizes. >> DIGESTO CULTURAL – por Marcelo Spalding Comentários desativados | Artigos & Ensaios, Autores, Mangá & Anime, Quadrinhos, Resenhas | Link Permanente Escrito por Silvio Alexandre -------------------------------------------------------------------------------- Você pesquisou nos arquivos do blog Universo Fantástico por ‘bidu 50 anos’. Se não encontrou o que queria nestes resultados, você pode tentar um destes links. Search Autores o Adriana Amaral o André Vianco o Bráulio Tavares o Christopher Kastensmidt o Cristina Lasaitis o F. Medina o Fábio Fernandes o Fábio Moon & Gabriel Bá o Fernanda Furquim o Fernando Gonsales o Giulia Moon o Helena Gomes o J. Modesto o Kizzy Ysatis o Lourenço Mutarelli o Martha Argel o Nana B. Poetisa o Nelson de Oliveira o Raphael Draccon o Rosana Rios o Santiago Nazarian o Sérgio Pereira Couto o Tiago Santiago

mundo da leitura

Sousa, com o lançamento de dois novos livros belíssimos. Falando com os Bichos, ilustrado por Thalita Dol, mostra a vida de um garoto que se diverte imitando o som dos animais da fazenda e observando as reações deles, numa gostosa molecagem. Já Vendo sem enxergar, com desenhos de Anderson Mahanski, conta a história de Tonico, um garoto cego que, durante um passeio pelo campo, conta ao amigo Zé como “vê” a natureza ao seu redor. Os livros têm 32 páginas, são no formato 21,5 x 21,5 cm e custam R$ 23,90 cada um. Nessa coleção, outros artistas ilustram histórias contadas por Mauricio de Sousa sem os personagens da Turma da Mônica. Antes desses dois lançamentos, a Editora Globo publicou outros três livros, em 2006: O Ratinho Curioso, Eu Vejo e O Pelicano Mentiroso, todos desenhados por Mauro Souza. Todos podem ser encontrados nas livrarias. >> MURAL Gostar disso: GostoSeja o primeiro a gostar disso post. Essa entrada foi publicada em 0, 9 \09\UTC julho \09\UTC 2009 às 12:26 pm e arquivada em Curiosidades, Lançamentos, Livros, Quadrinhos. Você pode acompanhar qualquer resposta para esta entrada através do feed RSS 2.0. Comentários e pings estão temporariamente fechados. Post navigation« Previous Post Next Post » Os comentários estão fechados. Search Autores o Adriana Amaral o André Vianco o Bráulio Tavares o Christopher Kastensmidt o Cristina Lasaitis o F. Medina o Fábio Fernandes o Fábio Moon & Gabriel Bá o Fernanda Furquim o Fernando Gonsales o Giulia Moon o Helena Gomes o J. Modesto o Kizzy Ysatis o Lourenço Mutarelli o Martha Argel o Nana B. Poetisa o Nelson de Oliveira o Raphael Draccon o Rosana Rios o Santiago Nazarian o Sérgio Pereira Couto o Tiago Santiago BLOGs o 10 PAEZINHOS o A Fada e o Bruxo o Ao Limiar o Blog dos Quadrinhos o Canto do Oráculo o Crônicas de ivi o Dragões & Éter o Falando de Fantasia o Ficção Científica e afins o Grandes Detetives o Grinmelken o Intempol o Jardim Bizzaro o JBlog Quadrinhos o Jornada nas Estrelas – Multiverso o Mei@-noite o Mundos de Mirr o Palavras e Coisas o Pássaro Negro no Sereno o Revista TV Séries o Sociedade Brasileira Steampunk o Tiago Santiago o Um Blog Escrito a Giz! o Universo Insônia Comunidades jonathan edaniel

segunda-feira, 7 de maio de 2012

MARIA CLARA MACHADO

Em 1955, ela escreveu a peça infantil mais famosa do país até hoje: Pluft, o Fantasminha. É a história de um fantasma criança, que tem medo de crescer. Maria Clara Machado é uma das pessoas que mais escreveu para o teatro infantil no Brasil. A Bruxinha Que Era Boa (1954) e O Cavalinho Azul (1959) são encenadas até hoje. Ganhou os prêmios mais importantes do teatro e da literatura nacionais, como o "Saci", o "Mambembe" e o "Machado de Assis". Ela nasceu em Belo Horizonte (MG), em 1921, mas foi criada no Rio de Janeiro, no bairro de Ipanema, onde morreu aos 80 anos, em 2001. Desde criança, Maria Clara viveu num ambiente de inventar histórias: seu pai, Aníbal Machado, também era escritor. Então, estava sempre cercada de artistas e intelectuais, amigos dele. Quando cresceu, foi estudar teatro em Paris (capital da França) e Londres (capital da Inglaterra). Você é daquele tipo de pessoa que adora fazer um "drama"? Então que tal estudar em uma escola de teatro criada pela Maria Clara? A LEITURA É UM MUNDO

a arte da pintura e do desemho

Desenhos e pinturas Monteiro Lobato jamais escondeu sua paixão pela pintura e gostaria de ter cursado uma escola de Belas Artes. Por imposição do avô, seu tutor após a morte dos pais, acabou entrando para a Faculdade de Direito. Desistiu das artes plásticas e se fez escritor, numa transposição vocacional com reflexos em toda sua obra. Mas nunca se conformou com isso: "No fundo não sou literato, sou pintor. Nasci pintor, mas como nunca peguei nos pincéis a sério (...) arranjei este derivativo de literatura, e nada mais tenho feito senão pintar com palavras". Em 1909 chegou a participar de um concurso de cartazes no Rio de Janeiro, colaborando com desenhos para revistas como Fon-Fon e Vida Moderna, além de ilustrar a primeira edição do livro Urupês. Na década de 1910 tornou-se um dos mais importantes críticos de arte na cidade de São Paulo. Pintou até os últimos dias de vida, e nos legou histórias cheias de cores e de formas como se fossem quadros. plásticas. APRENDIZES DO MONTEIRO LOBATO

sexta-feira, 4 de maio de 2012

a biografia de Mauricio de sousa Mauricio de Sousa Mauricio Araújo de Sousa Maurício de Sousa em Brasília (julho de 2003) durante a abertura da exposição "História em Quadrões". Na foto Maurício de Sousa mostra a reprodução de "Lição de Anatomia", de Rembrandt. Nascimento 27 de outubro de 1935 (76 anos) Local Santa Isabel, SP Brasil Nacionalidade brasileira Área(s) de atuação Cartunista, empresário Trabalhos de destaque Turma da Mônica Assinatura Projecto Banda desenhada · Portal da Banda desenhada ver Mauricio Araújo de Sousa, ou Mauricio de Sousa, (Santa Isabel, 27 de outubro de 1935) é um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma da Mônica" e membro da Academia Paulista de Letras. Índice [esconder] 1 Biografia 1.1 Academia Paulista de Letras 1.2 Futebol 2 Personagens 3 Ver também 4 Referências 5 Ligações externas [editar] BiografiaFilho de Antônio Mauricio de Sousa (poeta e barbeiro) e de Petronilha Araújo de Sousa (poetisa)[1]. Mauricio de Sousa começou a desenhar cartazes e ilustrações para rádios e jornais de Mogi das Cruzes, onde viveu.[2] Procurou emprego em São Paulo, como desenhista, mas só conseguiu uma vaga de repórter policial na Folha da Manhã. Passou cinco anos escrevendo esse tipo de reportagem, que ilustrava com desenhos bem aceitos pelos leitores[2]. Mauricio de Sousa começou a desenhar histórias em quadrinhos em 18 de julho[3] de 1959, quando uma história do Bidu, sua primeira personagem foi aprovada pelo jornal. As tiras em quadrinhos com o cãozinho Bidu e seu dono, Franjinha, deram origem aos primeiros personagens conhecidos da era Mônica. Atualmente Bidu, que é o animal de estimação de Franjinha, participa tanto com seu dono como em historinhas em que é o astro principal, dialogando com outros cães e até com pedras(!). Bidu é o símbolo da empresa de Mauricio, a Mauricio de Sousa Jonathan e Daniel mundo da leitura